EDITORIAL: Sérgio Camargo, o homem que tem vergonha da própria cor.

Sérgio Camargo e Jair Bolsonaro.

Sérgio Camargo, presidente da fundação Palmares, tenta acabar com os preceitos da instituição.          

                  Se fosse o saudoso Paulo Henrique Amorim, diria que Camargo seria um "Negro de alma branca", mas eu não usaria esse termo, até mesmo por não concordar, comparar um ser humano da baixa estipe de Camargo com alguém só por ser de cor branca, não considero justo, mas entendo o pensamento de PHA.

 Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, está implantando uma politica de extinção dos preceitos mais importante da fundação, que são os  da preservação cultural dos povos negros, as politicas de inclusão social, e até o dia que se comemora a consciência negra, Sérgio Camargo tenta acabar.   Recentemente ele chamou o movimento negro de " escória", uma demostração clara de desprezo pelas politica públicas e movimentos que tentam compensar os negros pelos direitos sonegados ao longos dos anos, digo que Camargo tem vergonha de ser negro porque quando ele tenta acabar com os preceitos da fundação Palmares, ele tenta acabar com a discussão sobre o tema, ou seja, ele se sente tocado pelo tema por ser um negro, ele prefere não falar do assunto, é como o canceroso que não quer ouvir falar de câncer, é como um soropositivo HIV, que se sente constrangido em falar de Aids, o cara tem horror a própria cor.

 Porque o dia da consciência negra o incomoda tanto?  Incomoda porque neste dia sua cor fica em evidência, as pessoas, para ele, nesse dia, conseguem enxergar sua cor mais mais intensidade, isso tudo em sua cabeça e mente preconceituosa.

 Falando das cotas raciais: Sérgio Camargo não admite atribuir o seu diploma ou o diploma de qualquer negro a sua cor, todavia muitos negros sem sobra de duvidas, conseguiram  um diploma universitário sem ser preciso usar as cotas raciais, porém basta acessar os dados oficiais e fazer a comparação de quantos negros conseguiram entrar em uma faculdade antes das cotas, e quantos negros conseguiram por a mão em um diploma universitário depois da politica de cotas, que diga-se de passagem foram criadas nos governos de esquerda.

 Para Bolsonaro, Sérgio Camargo era a peça que faltava em seu presépio de horrores, racista como é, Bolsonaro também não gosta de nenhum movimento ou politica social de proteção e reparação ao povo negro, ao chegar no poder, a Fundação Palmares já estava lá, do contrario ele jamais criaria uma instituição dessa envergadura para proteger os negros desse país, acabar com a fundação também poderia ser um "tiro no pé", a alternativa que lhe restava era colocar um Sérgio Camargo no comando da instituição com apenas uma finalidade, acabar com ela, Sérgio Camargo funciona como uma especie de pistoleiro, a fundação Palmares é a vítima. 

                                                 (Fonte e Texto Blog Rubens Costa)